A denominação e o conceito de “usuário” induz a uma certa passividade e a uma natural ausência de comprometimento. Lembra uma relação “server-client”. Especificamente em sistemas de apoio às decisões é vital a participação direta dos gestores na concepção, desenvolvimento, uso e evolução – eles fazem parte indissociável das soluções. Gestores devem ser a origem e o objetivo deste tipo de solução, atuando igualmente com profissionais ligados a projetos e tecnologias. A formação de uma equipe multidisciplinar, multicentrada com adequado gerenciamento de projetos é fórmula para bons resultados.
Na teoria isto é um consenso mas, na prática, ainda se observam casos demais em que os gestores, por diversos motivos, se posicionam ou são posicionados como “usuários”.
Dados, informações e geração de conhecimento devem permear a Organização com o “máximo de autonomia”, mas seguindo diretrizes fundamentais. É preciso criar um “equilíbrio gravitacional” entre “compliance”, “governança” e “liberdade para experimentação e inspiração”.
Este equilíbrio deve ser realmente compreendido para assegurar confiabilidade de dados e informações desde o nível corporativo (controlados) até à faixa de apoio operacional (máxima autonomia).
Os gestores precisam de um universo informacional que oxigene seus processos de tomadas de decisão e que contribua para geração de uma atmosfera analítica saudável, flexível e evolutiva.
Menos usuários e mais participantes ativos.
Sugestão para substituir a palavra “usuário”? Sim - nenhuma.
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