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Inteligência Coletiva Aplicada X Mediocridade

É possível que algumas empresas estejam mais ameaçadas por sua “mediocridade intelectual coletiva” do que pelos desafios externos. Uma das questões cruciais de hoje – e provavelmente se tornará cada vez mais fundamental – é a necessidade de atrair e reter pessoas com grande capacidade intelectual e inteligência emocional.



INFORMAÇÃO NÃO É CONHECIMENTO


O próprio conceito de Drucker sobre os trabalhadores do conhecimento precisa ser atualizado, pois os originalmente conhecidos como “trabalhadores do conhecimento” ainda são, na verdade, da informação. Os que lidam com dados e informações, mas não agregam valor através de seus processos mentais, não geram conhecimentos e são candidatos a serem substituídos por processos automatizados.


Como dizem por aí, “se você não quer ser trocado por robôs, tente não trabalhar como se fosse um deles”. Um número expressivo de especialistas em recursos humanos ainda parece tentar resolver equivocadamente ao problema que podemos chamar de “gap de inteligência aplicada”. Para esses a principal ação é travar batalhas infindáveis para retirar pessoas de outras organizações e evitar que as suas pessoas sejam retiradas.


EXPERIÊNCIA TURBINADA?


O ROI está cada vez mais dependente do “retorno da inteligência bem aplicada”. A entropia intelectual pesa como um imposto sobre os resultados e, em tempos de adaptações e inovações contínuas, pode se transformar em algo pior.


O antídoto para a “mediocridade coletiva” é a “inteligência coletiva”, ou seja, a capacidade da organização de mobilizar seu potencial intelectual e concentrá-lo na realização das missões. Embora, em muitos aspectos imensurável, este é um capital absolutamente essencial e que foge às métricas da era industrial. Naquela era, poucas cabeças pensantes (às vezes uma só) podiam construir um empreendimento de sucesso contratando pessoal-robô para as linhas de produção em empreendimentos feitos para durar décadas.


Hoje, poucas cabeças não são mais suficientes, muito menos uma só. É indispensável gerar uma sinergia entre os talentos e saber transitar neste novo mundo de “produção”.



DUAS OPÇÕES NA PRÁTICA ...


Gestores têm basicamente duas alternativas. Uma delas é continuar agindo inercialmente e reativamente misturando conceitos e práticas da era industrial com os da era informação, confundindo novidades com inovações e acreditando que os fornecedores de produtos de tecnologia sabem aonde está o santo graal. Outra é adotar uma atitude mental estruturalmente diferente e se engajar de forma criativa em oportunidades que só acontecem de séculos em séculos, as de criar um novo paradigma de sucesso organizacional.


A primeira opção dificilmente deixará sobreviventes a segunda gerará novos conceitos de progresso, incluindo possíveis melhorias para toda a sociedade e um comportamento humano mais compatível com nossa inteligência potencial. Trata-se de uma nova cultura que, como todas, nasce de comportamentos e atitudes que passam a estabelecer novos padrões éticos, morais etc.


Nada fácil.




*inspirado em artigo de Karl Albrecht

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